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Neoplasias Melanocíticas - Melanoma

      As neoplasias melanocíticas originam-se dos melanócitos e melanoblastos. Podem ser classificadas como melanocitomas (quando benignos) e melanomas (quando malignos).

      A etiologia em humanos está relacionada à radiação ultravioleta (principalmente a UVB) que é absorvida pela epiderme gerando moléculas reativas (radicais livres) que podem lesionar os ácidos nucleicos ou proteínas Em cães e gatos o melanoma não parece estar relacionado à exposição da radiação solar. Estudos sugerem estar relacionados ao histórico de trauma, inflamações crônicas, exposição química, hormônios e alterações na expressão ou função dos genes (mutações ou expressões indetectáveis de suas proteínas) como p53, RB-1, CDKI, waf-1, ink-4. Outros fatores como consanguinidade e susceptibilidade genética também parecem estar relacionados.

      O aspecto dos melanomas é bastante variável quanto a consistência, coloração, formato e velocidade de crescimento. Podem apresentar coloração pigmentada (marrom, preta, rósea ou azulada) e podem ter coloração pálida ou brancacenta devido à falta de melanina.

      Acometem cavidade oral, lábios, pele, dígito, olhos, e outros locais, apresentando diferente comportamento biológico de acordo com a localização. 

      O diagnóstico pode representar um desafio ao patologista, sendo algumas vezes necessários outros exames, além da histopatologia (biópsia). A imuno-histoquímica, por exemplo, pode auxiliar o patologista no diagnóstico quando o histopatológico não é conclusivo, e também pode auxiliar o oncologista no prognóstico.

      O tratamento varia conforme a localização e o estadiamento da doença, e pode envolver várias técnicas como cirurgia, radioterapia, imunoterapia, quimioterapia e eletroquimioterapia. O diagnóstico precoce é fundamental para o aumento de resposta ao tratamento, conferindo maior sobrevida e qualidade de vida ao paciente.

 

Texto escrito por Gissele Rolemberg Oliveira Silva

(05/09/2016)

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